PERSONIFICAÇÕES



Os alunos escrevem textos em que utilizam personagens não humanas com caraterísticas humanas, fazendo uso da personificação. Esta ideia surgiu após a leitura da obra "A Vida màgica da Sementinha", de Alves Redol.





Os pombos
Olá! Vou falar sobre os pombos de Castelo Branco. Os pombos têm umas argolas nas “pernas”, e essas argolas têm um número, esse número é a sua referência. Aqueles pombos daquele “paraíso” infinitesimal são tratados no Pombal Municipal de Castelo Branco (p.m.c.b). É nesse pombal que tratam, diariamente, dos pombos, para verem se eles transportam doenças. Dão-lhes, por exemplo, comprimidos, ou se eles tiverem tumores, tiram-lhes os tumores (dão-lhes uma anestesia).
Agora perguntam como é que os pombos vêm todos para o p.m.c.b.? Melhor, como é que sabem que estão lá todos? Bem, como os pombos são como os macacos, vêm todos, todos, todos para o p.m.c. Como aquelas argolas não podiam servir única exclusivamente para saberem o número dos pombos, também adicionaram na argola um chip. Chip esse que faz com que o pombo venha até ao p.m.c.b.
            Agora perguntam: então e como é que lhes colocaram a tal argola???
            E eu respondo: Esperem para o próximo capítulo dos pombos.
Cabaço, Maria, 6ºC, outubro 2012
 


Ben e Glen, os companheiros!

Num sótão escuro, dois ursos de peluche cobriam-se de pó sem ninguém os tirar de lá. Mas, houve um dia que se cansaram, de tanta escuridão.
           - Temos que sair daqui! - disse o ursinho Ben.
- Mas como? - perguntou Glen, o seu companheiro de toda a vida.
Não foi preciso muito para o conseguirem. Uma pessoa estranha entrara no sótão e pô-los dentro de um saco, juntamente com outros tantos brinquedos. Depois, fechou o saco e pô-lo dentro de um caixote do lixo da rua.
          O ursinho Ben conseguiu rasgar o saco e sair daquele maldito caixote. Quando se virou e não viu o seu amigo Glen, tentou voltar atrás, mas já era tarde! O camião do lixo passou naquele momento e recolheu o lixo do caixote.
          Glen não sabia o que estava a acontecer. Achou que Ben o tinha deixado para trás e jurou vingar-se. Ben ainda tentou correr atrás do camião do lixo, mas este era mais rápido.
          - Não faz mal, eu apanho boleia de uma forma mais rápida! - afirmou  o Ben. 
Foi então que saltou para cima de uma gaivota!
          - Espera por mim Glen ... - suspirou o Ben.
Quando estava por cima do camião do lixo, conseguiu saltar e caiu em cima do camião, sem nenhum arranhão. 
          O camião parou e Ben conseguiu infiltrar-se dentro de um dos caixotes.  Ben e Glen iam para um sítio demolidor se não saíssem dali o mais rápido possível ... 
- Glen !!! - gritou o Ben
Glen conseguiu correr até ele. Foi então que lhe fez milhões de perguntas.
          - Porque voltaste? Pensei que me tinhas deixado! - disse o Glen, confuso. 
- Tu és meu amigo desde sempre, não te podia deixar.  Sei que farias o mesmo por mim... mas agora temos que sair daqui! 
De repente, tudo parou de funcionar. As máquinas desligaram-se e no escuro disse uma voz:
- Alguém se esqueceu do pagamento! – disse a gaivota Kevin  que tinha dado boleia ao Ben. 
          Foi assim que os três ficaram inseparáveis. E tudo acabou em bem.
Gomes, Bruna, 6ºG, outubro 2012





A Batata
            -Olá, sou a Jéssica. Hoje vou contar uma história ao estilo de Alves Redol.
Era uma vez uma batata que parecia invulgar. Mas na verdade não.
- Batata, acorda! - gritou uma faca.
A batata acordou.
            - Bom dia, D. faca – respondeu a batata.
            -Tens de te despachar! Hoje é o dia da cerimónia - lembrou a faca.
            -Ah, pois é. A minha filhota já deve estar à minha espera – recordou-se a batata.
            No caminho para a cerimónia, a D.Joana apanhou a Batata, pensando que esta tinha rebolado da mesa. A D.Joana pegou na D.faca e tentou dar um golpe na batata. Esta não deixara.
            -Mas, como é possível esta batata tão boa para a minha sopa e não dá para cortá-la? - interrogou-se D.Joana, deitando a batata para o esgoto.
            -Ah! – Exclamou a batata.
            Na cerimónia, a filha da batata já estava à espera.
            -Mas, onde está a minha mãe?- perguntou-se si mesma.
            No esgoto estava escuro. A batata andou, andou até que encontrou uma janelinha.
            - Finalmente encontrei a saída – pensou a batata.
            Mas, na verdade, a janelinha ia dar à DolceVita onde rebolou para uma loja de brinquedos.
            Um menino que ali passava pegou na batata, pensando que era um brinquedo.
            -Mamã, mamã, olha o brinquedo que encontrei - disse o menino.
            - Não conheço esse brinquedo - disse a senhora da loja que estava lá perto.
            -Mas eu quero - disse o menino, quase a chorar.
            A batata aproveitou a ocasião para sair da loja e começou a dar mortais e piruetas e até a falar.
            -Fixe. Alegrou-o menino.
            -Muito bem quanto é? - perguntou a mãe.
            -Não eu quero esse brinquedo. Disse um menino que lá estava a ver.
            -Não, eu vi primeiro. - Gritou outro.
            E assim 3 meninos discutindo a Batata, esta aproveitou para sair da dali.
Rebolando de loja em loja a Batata encontrou um tubo solto numa casa de banho. Rebolou para lá. E quando deu por isso estava numa paragem de autocarros. Apanhou um autocarro.
- Ah! Ali esta a minha cidade. – Exclamou a batata.
-Senhor botão podia clicar? – Pediu a batata.
-Claro. – Clicou o botão.
A batata saiu do autocarro e entrou num ventilador.
Na cerimónia a filha da batata estava fula.
- Mas que maçada. – dizia a batata - primeiro um centro comercial e agora um ventilador – dizendo isto a batata encontrava-se agora perto da cerimónia.
A batata deu um pontapé a umas grades e saiu.
- Filha, cheguei - diz a batata.
- Finalmente. Vamos entrar? – perguntou a filha.
-Sim.
- Mas o que aconteceu? – perguntou a filha.
- Depois conto-te…
Mendes, Jéssica, 6ºD, outubro 2012


A macieira
            Era uma vez um homem que decidiu plantar uma macieira, no meio de todas as outras macieiras grandes.
            À medida que ela ia crescendo, todas lhe diziam assim:
- Quando cresceres mais, vais ser enorme e bonita.
Mas ela pensava que não.
            Quando cresceu, todos os meninos foram apanhar as suas maçãs. Muitos deles, à tarde, sentavam-se debaixo da copa da macieira e diziam-lhe que adoravam as suas maçãs.
            Afinal elas tinham razão – disse a macieira.
            Infelizmente, cortaram as árvores para fazerem papel e lenha para a lareira. Decidiram não cortar a macieira porque ela ainda não era muito grande e não servia para aqueles objetivos. A macieira começou a sentir-se sozinha, ainda que os meninos fossem sempre para o pé dela.
Um dia, os homens acabaram por cortá-la. Mais tarde, outras voltaram a crescer.
Carvalho, Francisco, 6ºG, Outubro 2012
 




O pássaro cantor
Era uma vez um pássaro cantor que cantava noite e dia sem parar. As crianças do vale, onde ele vivia, adoravam ouvi-lo cantar. Os animais também adoravam ouvi-lo cantar. Todos excepto um: era o pardal que se achava melhor do que o pássaro.
- Mas que grande exibicionista, acha que é melhor do que os outros, quando nem sequer sabe apreciar nem cantar boa música – disse o pardal cheio de inveja do pássaro.
O pássaro, começando a não lhe agradar a conversa, foi ter com o pardal para o desafiar para um duelo. Um duelo de canto, é claro.
O pardal, um pouco intrigado, aceitou o convite e o pássaro disse ao pardal:
- Vem ter comigo a minha casa amanhã para combinarmos a hora do duelo.
- E a rua? Não me disseste qual é a rua! – disse o pardal com um sorriso nos lábios.
- Ah! Já sei! É a rua da morte da bezerra! AHAHAHAH! – disse o pardal a rir-se.
- Não – disse o pássaro já com pouca paciência para aturar o pardal e as suas piadas parvas.
- É a rua da centopeia, nº 39 – disse o pássaro mais calmo.
No outro dia, lá estava o pardal em casa do pássaro a discutir a hora do duelo.
- Então está combinado, vai ser às seis horas, na sexta-feira, no teatro do escorpião – disse o pássaro.
- OK, para mim tanto me faz. Tanto se me dá se for às seis ou às sete. Vou ganhar, dê por onde der – disse o pardal a provocar o pássaro.
            Assim que o pardal saiu da casa do pássaro foi a correr para sua casa treinar a música que ia cantar no duelo. E o mesmo fez o pássaro.
Eles estudaram dia e noite, noite e dia sem parar. Até que chegou ao dia do duelo.
Quando o pássaro e o pardal chegaram lá, a multidão estava aos berros:
- AAAAAAAAAAAVAI PÁSSARO VAI…
O pássaro chega ao palco e o pardal atrás dele. Quando chegam ao meio do palco, caiem de exaustão… a multidão ficou espantada ao ver que tinha sido um empate: estava o pássaro e o pardal a dormirem no meio do palco.
Esta historia só prova que nunca devemos achar-nos melhores que os outros. Caso contrário, ainda acabamos como o pássaro e o pardal.    
Ferreira, Mariana, 6ºG, Outubro 2012
  



O Grãozinho de Trigo
            Olá, eu sou Grão de Trigo, mas como sou muito pequenino chamam-me Grãozinho
            Eu sou ainda um pequeno grão debaixo da terra escura e sombria, mas um dia verei a luz do dia. Quando crescer vou ser uma grande espiga, depois serei ceifada, e tornar-me-ei num pão, cereal ou outra coisa. Por enquanto tenho de me aguentar mais uns meses até chegar a esse ponto de me tornar em algo útil.
            Vou falar-vos do meu dia a dia. Todas as manhãs dão-me água para me lavar e beber, depois recebo adubo para poder crescer numa terra fértil e saudável. Para me entreter costumo conversar com as folhas e flores que caem ao chão. Cada vez que está frio, a terra aquece-me e também é ela que preserva o meu alimento. Tenho muitos amigos: a Cereal, a Espiguinha e o Integral. Quem vive aqui vive em harmonia, sempre que um grão cai aqui é bem recebido, pois tem logo uma montanha de amigos para o receber.
            Esta é a minha vida!
Lobo, Maria, 6ºG, Outono 2012



O piolho Baltazar
            Era uma vez um piolho chamado Baltazar. Era muito brincalhão e saltitão.
            Um dia, ele e os seus amigos decidiram mudar de casa. Então, saltaram de cabeça em cabeça. Da cabeça da Maria, para a da Luísa, desta para a da Margarida e, por fim, para a cabeça de um menino chamado Tiago. O Tiago tinha o cabelo grande. Então eles disseram todos em conjunto:
            - Vamos ficar na cabeça desta rapariga.
Mas eles não sabiam que era um rapaz. E lá ficaram. Passaram noites e dias, dias e noites. E continuaram sem saber que era um rapaz.
Um dia, os piolhos tinham acabado de acordar e ouviram o barulho de uma máquina, mas não sabiam o que era. Era uma máquina de rapar cabelo. O Tiago tinha decidido rapar o cabelo. Então os piolhos gritaram:
            - Não! Nós vamos morrer!
Logo de seguida o piolho Baltazar teve uma ideia:
            - Vamos saltar para a cabeça do cabeleireiro.
            - Boa ideia. Vamos, rápido – disseram todos em conjunto.
Esta foi a história do meu bisavô Baltazar e do seu grupo.
Agora, eu e os descendentes desse grupo vivemos na cabeça de alguns políticos.
Marques, Filipa, 6ºG, outubro 2012





A Mesinha falante
Quando deu por si, estava rodeada por vários seres desconhecidos, pois tinha passado a maior parte da sua vida numa linda sala com muitas crianças, onde era usada para elas se divertirem.
Começou a chorar, pois tudo era novo, não conhecia nada, nem ninguém. Só se lembrava dos pequenos seres a quem ouvia chamar pelos seus nomes.
Começou a vaguear pelo bosque e qual o seu espanto quando começa a ouvir vozes. Não sabia o que fazer. As caras dos animais não lhe eram estranhas, pois na sala onde vivera já tinha visto muitos dos rostos que estava a ver agora. Ganhou coragem e foi ter com eles, devagar, devagarinho, lá chegou.
- Olá, eu sou a Mesinha e vocês como se chamam?
Responderam todos ao mesmo tempo:
- Eu sou o Passos - responde o coelho.
- Eu sou a Marisa - responde a raposa.
– E eu e eu sou o gago, quer dizer, o cágado.
Começaram todos a falar sobre as suas vidas. Os animais não percebiam como uma mesa tão bonita fora ali parar.
Então a pequena mesa começou a explicar.
- Sabem, eu durante algum tempo tive o tamanho certo, pois as minhas crianças eram pequenas, agora cresceram e eu já não sirvo para elas. Percebem? - explicou a pequena mesa.
O Passos percebeu a tristeza da sua nova amiga e decidiu animá-la.
- Já sei. Vamos fazer uma grande festa e tu podes servir para colocarmos a nossa comida em cima de ti, o que achas?
A mesa sorriu e agradeceu a gentileza dos novos amigos.
No fim da festa, a mesinha começou por fim a sorrir deixando os seus novos amigos muito contentes.
Moura, Rafael, 6ºG, Outubro 2012
  


O cão Gastão e a Família
Este fim-de-semana estão cá em casa mais pessoas da família. Está a Sofia, a Carolina e o David. Eles gostam muito de mim. Sabem que sou um cão velhote, mas mesmo assim brincam comigo. Dão-me bocadinhos de pão, levam-me ao jardim, fazem-me festas na barriga e eu gosto! Às vezes vou à varanda espreitar os gatos e os vizinhos.
O meu dono faz a sesta no sofá e eu aproveito também para fazer uma soneca. Ele leva-me à rua para eu fazer uns cocós e chichis, na terra abandonada.
Hoje, o David também vai connosco e depois vai andar de bicicleta. Eu gostava de ir com o David, mas já sei que não sou capaz. Mas eu consigo cheirar a chegada dos meus donos e ele não consegue!
Eu tenho pena de não saber falar como eles, mas percebo tudo o que eles me dizem.
Oliveira, David, 6ºD, Outubro 2012
  



O meu estojo
            Era uma vez um alegre rapaz que tinha 16 anos. Os seus olhos eram esverdeados e o seu cabelo tinha um tom amarelo. Tinha o nariz arrebitado, era alto e, sobretudo, muito simpático.
            No começo das aulas, em setembro, ele comprou um estojo verde e amarelo e duas canetas. Era o único material que lhe faltava. Assim que começaram as aulas, ele não parava de falar com o estojo:
            - És forte e suportas tanta coisa no teu interior!
Mas o estojo respondia sempre o mesmo:
            - Concentra-te no que é importante!!!
            Quando chegaram a casa, o rapaz e o estojo conversaram.
            - O dia de hoje foi muito divertido, fizemos tantas coisas! – começou por dizer o rapaz.
E o estojo respondeu:
            -Amanhã teremos outro longo dia pela frente! E neste ano escolar, vamos ser grandes amigos.
Baêna, Vasco, 6ºD, outubro 2012



O pequeno Bolt
Esta é a história de uma mãe raposa que vivia no meio de um lindo bosque cheio de animais, folhas…
Certa manhã, a mãe raposa, depois de acordar, estava cheia de dores de barriga, enquanto o macho estava do outro lado do bosque a caçar.
À noite, quando o macho já estava em casa a fêmea queixou-se que andava com dores de barriga o dia todo (isto já dura alguns meses).
Com isto o macho disse:
- Bebe um chá de hortelã!
- Ok, vou beber o chá! - exclamou a fêmea.
 No dia seguinte, a mãe raposa apercebeu-se de que ia ter um filho, e, de repente, ouviu-se um berro:
- Vou ter um filho! - revelou a fêmea.
- Ouvi dizer que vamos ter um filho?! – perguntou, surpreendido, o macho histérico.
- Sim é verdade – confirmou a fêmea.
 - Vem-te algum nome à cabeça? – questionou a futura mãe.
- Não, mas vou pensar num nome – disse o macho, pensativo.
No dia seguinte, o macho não foi à caça só para decidir o nome para o filho. Pensaram, pensaram, até que decidiram que ia ser Bolt.
Passados 3 meses, o Bolt já tinha crescido.
Um dia, passou por ali um grupo de homens a cavalo e levaram o pequeno Bolt. No entanto, durante o caminho, o saco, onde Bolt estava preso, rompeu e ele caiu do cavalo, sem que alguém do grupo de caçadores se tivesse apercebido.
Logo depois, passa por lá um coelho e pergunta:
- Olá pequena raposa, o que estás aqui a fazer sozinha?
- Estou perdido, sabes onde estamos?! - perguntou o Bolt, assustado.
- Sim sei, estamos na extremidade do bosque, perto da aldeia dos homens! - informou o coelho.
O Bolt pensou, pensou, até que perguntou:
 - Coelho, será que me podias levar até ao interior do bosque?
  -Sim claro, sobe para as minhas costas! - pediu o coelho.
 E lá foram eles até ao interior do bosque. Quando chegaram, o Bolt continuou o caminho sozinho até à sua casa e lá encontrou os seus pais, os quais o receberam com muita alegria, pois temiam já o pior.
Mateus, Gonçalo, 6ºD, Outubro 2012 



A História de uma minhoca falante
Era uma vez uma minhoca. Forte e pequenininha. Ia e vinha, para lá e para cá, sempre feliz.
Mas esta minhoca era diferente das outras. Ela tinha o sonho de viajar pelo mundo, conhecer outros lugares, outras minhocas. Ela queria ir além do seu mundo.
Foi então que um dia, quando ela estava a passear com uma folha grande verde nas suas costas, uma borboleta aterrou ali perto. Era uma borboleta com asas vibrantes e coloridas. A minhoca ficou encantada. Largou a sua folhinha e correu até à borboleta. Aproximou-se tímida sem saber o que dizer. A minhoca que já era pequena sentia-se ainda mais minúscula perto da borboleta. A borboleta virou-se para ela e sorriu:
-Farei uma longa viagem. Sou o único inseto capaz de atravessar o oceano. Queres vir comigo? – perguntou a borboleta.
A minhoca nem acreditava que tinha recebido um convite destes. Era a sua oportunidade de conhecer o mundo e atravessar o oceano, (seja lá quem fosse esse tal de oceano de quem ela nunca tinha ouvido falar).
- Eu quero! Quero muito! – respondeu a minhoca, feliz e entusiasmada.
Então, a minhoca subiu nas costas da borboleta e segurou se bem. A borboleta começou a voar pelo jardim. Apesar do frio na barriga, a minhoca achou tudo aquilo maravilhoso e só conseguia sorrir ao pensar que o seu sonho estava a ser realizado.
Lá em baixo, a fila de minhocas trabalhadoras seguia normalmente e nem sequer se aperceberam que a amiga delas estava a realizar o sonho de uma vida.
Ribeiro, Diogo, 6ºD, Outubro 2012







A história de um cabelinho



Olá, eu sou um fio de cabelo e estou aqui para vos contar a história da minha vida.
Tudo começou quando nasci. Aliás como todos os seres! Pensei que tinha nascido num país distante e estranho, onde não havia luz nem espaço e apenas um emaranhado de fios castanhos. Estava rodeado de outros cabelos, na cabeça da Ritinha, mas isso eu só vim a saber depois.
Não sei se foi do meu ar frágil e desamparado, logo outros cabelos crescidos, que estavam à minha volta, vieram falar comigo.
- Olá cabelinho novinho, nós somos todos teus irmãos e vivemos neste país que se chama Cabeça da Ritinha.
- Ritinha? Quem é a Ritinha? – perguntei, confuso.
- A Ritinha é a nossa dona. Dependemos da sua vontade para viver - disseram em coro.
Fiquei assim a saber que a minha saúde dependia da Ritinha, pois quantas mais vitaminas a Ritinha comesse mais brilhante e comprido eu ficaria. Fiquei também a saber que a minha higiene dependia da Ritinha, pois quanto mais a Ritinha me lavasse, com aquele champô cheiroso de camomila, mais limpinho eu me sentia. Fiquei também a saber que a vida de um cabelo depende dos caprichos e vontades de uma menina de sete anos que passa a vida a pentear-se ao espelho e que cada vez que o faz nós temos de nos agarrar com muita força para não cair.
Foi assim que percebi que a vida de um cabelo não é fácil e que temos vários inimigos. Temos de fugir das tesouras, dos secadores, dos elásticos, dos ganchos e especialmente de uns bichinhos que dão uma comichão danada, chamados piolhos. Mas pior do que os piolhos são os champôs de tratamento que nos deixam a tossir e intoxicados!
Também há coisas boas na vida de um cabelo, podemos correr e saltar com o vento a bater nas nossa caras, quando a Ritinha corre na praia ou brinca no parque.
Uma vez, numa aula de ciência da turma da Ritinha, fiquei a saber que os cabelos nascem dentro da pele, nuns buraquinhos chamados folículos, que são uma espécie de barriga da mãe para nós.
Mas como tudo o que nasce um dia também acabamos por morrer. Um dia vou cair e deixar a cabeça da Ritinha, mas outro cabelinho nascerá no meu lugar.
Martins, Inês, 6ºG, Outubro 2012
  




O livro de aventuras

Numa antiga livraria, na última prateleira de uma estante enorme, vivia há muitos anos um livro de aventuras muito velho, de lombada grossa, cheio de pó. Estava sempre muito triste porque ninguém pegava nele.
            Um dia, entrou na livraria uma rapariga chamada Tânia. Como era muito curiosa, vasculhou todas as prateleiras, até que um livro lhe chamou a atenção por ser velho e cheio de pó. O livro ficou muito contente quando a Tânia lhe pegou e ela sentiu que o tinha de comprar.
Depois disto, Tânia foi para casa. Limpou o livro, o que fez com que ele se sentisse como novo. Ela decidiu começar a ler o livro porque estava muito entusiasmada. Leu e leu, sem dar conta do tempo e, finalmente, adormeceu.
No dia seguinte, Tânia levou o livro para a escola. Quando tocou para o intervalo, foi para o recreio, sentou-se num banco à sombra e começou a ler.
O livro sentiu-se livre e não esquecido numa livraria.
Quando tocou para ir para as aulas, Tânia pô-lo na mochila e com a pressa esqueceu-se de a fechar e por isso o livro estava com medo de cair. E, de facto, caiu e a menina não reparou.
O livro sentiu-se partido, estragado e com muitas dores.
De repente, foi agarrado e levado para um sítio cheio de livros e percebeu logo que estava na biblioteca da escola. A bibliotecária colou-o, arranjou-o e colocou-o na prateleira dos livros de aventura.
A partir daí o livro passou a ter muitos amigos e estava muito feliz porque todos os meninos e meninas o liam.
Gomes, Leonor, 6ºG, outubro 2012



A vida mágica de três lindos feijões

Um dia, estava eu de férias quando me lembrei de fazer uma experiência. Arranjei um copo, em cujo fundo meti um pedaço de algodão molhado. Por cima do algodão, pousei três feijões e fiquei a aguardar o resultado.
Passados dois dias, qual não foi o meu espanto quando, ao olhar para o copo, verifico que os feijões haviam germinado. Já mediam cerca de três centímetros e o algodão estava completamente seco.
Todos os dias, habituei-me a pôr um bocadinho de água para que o meu feijoeiro não murchasse.
Ao fim de mais ou menos quinze dias, quando o meu feijoeiro cresceu até cerca de vinte centímetros, plantei-o num vaso com terra.
Hoje, tenho três lindas plantas, cheias de folhas, as quais espero me dêem muitos feijões.
Esta é a vida mágica de três lindos feijões.

Afonso, Tomás, 6ºG, 12 outubro 2012  




O cavalo e o raposo

      Num lindo vale verde, vivia uma manada de cavalos.
      O chefe da manada ia ter um filho. Mas, por azar, o pequeno nasceu com um problema na pata, o que o impedia de seguir as pegadas do pai como chefe.
      A sensata mãe teve uma ideia. Iria levar o filho ao melhor médico do vale: um raposo. Para chegar ao tal médico que vivia no cimo do vale, teriam de passar por alguns perigos.
      A mãe e o filho, com coragem, estavam dispostos a passar por estes perigos.
      O primeiro perigo por que passaram foi a parte sombria do vale.
    De repente, uma alcateia pôs-se à frente deles. O filho e a mãe começaram a galopar o mais que podiam, mas os lobos também eram rápidos. Então, a mãe teve uma ideia: começarem a dar coices aos lobos, paras os afugentarem.
      Conseguiram ultrapassar a alcateia, mas faltava passar o território dos leões.
     Estavam a caminhar, quando 2 leões se meteram à frente. Estes começaram a rosnar. E quando tudo parecia estar perdido, a mãe começou a espezinhar os leões.
      Já no topo do vale o sábio disse:
      - O potro terá de correr na água.
      E assim fez.
     Passado um mês, o potro já tinha a perna forte. Foi mostrar ao pai. O filho explicou ao pai o que tinha feito. E a felicidade do pai fez com que a manada homenageasse a coragem do filho. O pequeno potro sentia-se muito feliz.
Pinheiro, Catarina, 6ºG, 12 outubro 2012



Ser forte, é vencer



            Sara amava a natureza. Dava longas caminhadas e procurava coisas novas, coisas belas, mesmo que fossem pequeninas. Naquele dia, enquanto subia a colina, ouviu um pequeno barulho. Era água a cair gota a gota... E percebeu que ali era a nascente. Sara, encantada, pediu àquelas gotinhas que engrossassem mais e mais, para que um dia se transformassem num rio, onde ela pudesse tomar banho e brincar com amigos. As gotinhas riram-se e, falando umas para as outras, disseram:   

­            - Que grande surpresa vais ter! Hihihi   - riram-se.              
Entretanto, passou por ali o vento que lhes chamou preguiçosas porque as gotinhas não tinham força, nem cadência suficiente para se transformarem num rio.
Então, de braço dado, num esforço conjunto, os primos, os irmãos, os tios, enfim, toda a família chegada e afastada e todos os amigos das gotinhas começaram a saltar de pedra em pedra, cada vez em maior número. Começavam a descer a montanha sempre a cantar e, de repente, tinham formado um rio e gritaram:
- Conseguimos! Já somos um rio! – exclamaram de alegria as gotinhas.
O vento foi-se embora todo rezingão...                                        
Dias depois, a Sara convidou os seus amigos para subirem à mesma colina onde estivera e reparou, muito espantada, que lá em baixo agora corria um rio como ela tinha imaginado. Até parecia um milagre! Correram colina abaixo e mergulharam naquela água límpida e quentinha. Era um rio belo que emitia o mesmo som que ouvira quando umas gotinhas ganhavam vida numa nascente.
Ramos, Margarida, 6ºG, Outubro 2012
 




Viver a vida como uma estrela


      Era uma vez um grupo de esquilos e esquilas que vivia numa loja de animais.
      Certa vez, um dos esquilos, de tão aborrecido, começou a cantar. Os outros acompanharam-no. 
Pouco depois também já as esquilas cantavam com eles.
      Numa fração de segundos, os esquilos Madline e o Alvin viraram-se para os amigos e disseram ao mesmo tempo:
      - Pessoal, que tal fazermos uma banda? – perguntaram eles.
      - Claro! Seria maravilhoso! – exclamaram Suset e a Collet, as esquilas.
      – Mas qual vai ser o nome da banda? – perguntou a Suset.
      - Hum…que tal…ESQUILETES. É isso! O nosso nome vai ser Esquiletes! O que é que vos parece? - sugeriu Madline, outra esquila.
      - Parece um nome óptimo para uma banda de 3 esquilas giras e populares como nós. O que é que tu achas Collet? – questionou a Suset.
      - Claro, vai ser uma experiência única e…- mas foi interrompida pelos três esquilos,  Alvin,                 Didi e Sanjo, os quais começaram a cantar.
       - O que julgam que estão a fazer? – gritaram as 3 em coro.
       - A cantar! Ora essa!!! E vocês o que estão a fazer? – perguntou o Alvin
     - A preparar-nos para começar a nossa vida a sério no mundo. Mas, bom, nós não podemos cocontinuar aqui a conversar porque temos muita coisa para preparar. BYE BYE LOOSERS.
E lá foram elas as três, cheias de entusiasmo e convicção, para os ensaios.

Cunha, Beatriz, 6ºG, outubro 2012




A menina viciada (em jogos da internet)
Era uma vez, uma menina chamada Ticha que era muito viciada no computador.
Depois das aulas, mesmo sem ter estudado, ela tinha sempre de perguntar:
-          Mãe , Posso ir ao computador?
A mãe dizia sempre:
- Filha, já sabes a regra: não há computadores aos dias da semana!
Mas ela ia às escondidas com um passinho manso, tipo ladrão, ver coisas no computador!
Todos os dias era a mesma coisa! Ticha nunca estudava. Estava sempre no computador.
Um dia, a professora de matemática fez um teste surpresa!
Que nota é que ela teve? UM ZERO BEM GRANDE.
Quando chegou a casa, a mãe perguntou-lhe :
- Filha, o que fizeste hoje?
- Nada… apenas um teste… - respondeu, hesitante.
- De matemática? – perguntou a mãe.
- Sim… Espera lá, como é que sabes? – questionou aflita.
- A tua professora ligou-me! – exclamou a mãe.
- E então? – indagou, aflita, Ticha.
- Que boa nota tiveste, minha filha! – disse a mãe com um tom irónico.
- Eu sei… Espera,  o quê!?! – respondeu Ticha, confusa.
- Estou muito zangada contigo! Já para o teu quarto! – mandou a mãe.
- Estou a ir, mãe… - disse a Ticha, envergonhada.
Mas, entretanto, ela ligou o computador e…. Sentiu tudo a andar à volta, à volta, à volta…Mas onde ela estaria agora???
Parecia que tinha entrado dentro do próprio computador, parecia que tinha entrado num site. Tinha entrado no mundo virtual! 
Mas, afinal, onde a Ticha foi parar? Pois bem, havia um blog que se chamava Sushi e falava dos jogos mais interessantes do mundo, mas que viciavam muito. E a menina era tão viciada que se transformou numa personagem de um desses jogos.
Pois agora a Ticha … Está PRESA no mundo virtual! Ainda para mais, é uma das personagens de um jogo em que inimigos correm atrás dela para a capturarem.
E agora como vai a Ticha sair de lá? Ninguém sabe… nem ela…
Que triste vidaL.
- Onde está a minha filha?! - gritava a mãe - A culpa foi minha. Nunca a devia ter posto de castigo… E agora? – pensava aflita e com um sentimento de culpa.
A mãe olhou para o computador e viu que estava ligado. Quando viu o site, com um jogo a decorrer, disse para si “O que é isto?” e começou a jogar.
Quando viu quem era a personagem, a mãe ficou paralisada. Era a sua própria filha!
- Mãe tens que jogar, e bem! – pediu a filha.
- Mas eu não sei jogar esta coisa! – respondeu a mãe aflita.
- Eu… Eu ensino-te! – exclamou a filha.
-Mas, filha … - a mãe foi interrompida pela Ticha.
-Mãe, já estou a ver os inimigos. Tenho de correr. Eles vêm atrás de mim! – gritou a filha desesperada! – Mãe, eu…. – já não conseguiu acabar a frase.
No ecrã aparecia a indicação “Game Over”.
- Não!!! – gritava a mãe, desesperada.
- MÃE, ainda estou viva, mas por pouco. Só tens mais “2 up” – esclareceu a Ticha, numa voz que vinha de dentro do próprio jogo.
- Ok!!! Ok!!! Mas então como se joga? – perguntou a mãe completamente desorientada mas mais aliviada por ouvir a voz da filha.
- É fácil. Tu consegues mãe. Para eu saltar, carregas na barra, para eu correr é nas setas e para eu dar socos aos inimigos é no Enter – indicou a filha, numa voz nervosa e aflita.
A mãe começou a jogar, de acordo com as instruções dadas pela filha. Estava nervosa. Mas era a sua filha que estava em jogo. Tinha de conseguir superar-se. Tentar ser uma mãe mais presente na vida da filha. E, eis que aconteceu o que poucos apostariam, se houvesse apostas online. Ganhou! A mãe conseguiu!
- Mãe, não acredito! Não sei como o fizeste, mas conseguiste! Consegui derrotar todos os meus inimigos! Tu conseguiste! Adoro-te mãe! És a minha heroína – dizia a filha, surpreendida e orgulhosa da sua mãe
- Sim, filha. Mas, agora como sais daí?!? – questionou a mãe.
- Mãe!!!! – exclamou assustada a filha.
-Filha!!! – exclamou, também, a mãe.
Começaram as duas a chorar. Como voltariam a estar juntas? De repente houve uma grande explosão. A mãe desmaiou e caiu da cadeira. Fez-se um silêncio. Quando a mãe acordou e se levantou, viu a sua filha com a cabeça em cima do teclado.
- Filha! Estás viva e de volta! – disse a mãe, abrançando a filha que entretanto acordara.
- Mãe, que se passou?  Não vou passar mais tanto tempo a jogar no computador. Há coisas mais importantes. Como passar mais tempo contigo e ouvir os teus conselhos! – concluiu a filha.
Freitas, Joana, 6ºG, Outubro 2012




O cão e o gato

Era uma vez um cão e era uma vez um gato. Como todos os contos indicam, eles são inimigos, mas este é diferente.
Certo dia, o cão Estevão encontrou o gato Alberto e perguntou:
- Ó Gato, tu que vais aí tão só, não me queres acompanhar? E já agora, como te chamas? Eu sou o Estevão.
-Eu sou o Alberto, e sim gostava de te acompanhar – respondeu o gato.
Lá foram os dois, até que chegaram a uma casa que tinha sido abandonada há pouco tempo.
- Estevão, e que tal se morássemos os dois nesta casa? E podíamos ir à vila comprar a mobília e as outras coisas de que precisamos – sugeriu o Alberto.
- Parece-me bem, então vamos lá - disse o Estevão.
Foram os dois até à loja de artigos para o lar. Quando finalmente chegaram, tentaram fazer as compras o mais depressa possível.
- Estevão, olha para estas mesas, são lindas, vamos assinalá-las no panfleto. – propôs o Alberto, o qual tinha um papel da loja para ir anotando o que ia levar.
- Boa ideia, e estas camas parecem confortáveis – revelou o Alberto, saltando para cima da cama e rebolando-se nela.
Terminadas as compras foram para casa arrumar e montar tudo, quando acabaram, disseram orgulhosos e em coro:
- Que bom sermos amigos, a casa ficou espetacular!
E assim viveram amigos, inseparáveis até à morte. Esta história mostra que apesar de gato e cão, estes dois animais eram muito amigos.
Pegado, Inês, 6°G, Outubro 2012





Tubarão branco

Era uma vez o tubarão Branco que achava que era o melhor tubarão dos mares, só que um dia veio o tubarão Martelo maior e mais forte do que ele, e disse:

- Dizem que és o mais forte daqui!
- Sim e sou – respondeu o Branco.
- Então amanhã vamos lutar – desafiou o Martelo.
- Ok – aceitou o Branco, pensando que ia ganhar.
O Branco treinou e treinou e o outro nem se incomodou a treinar e pensou:
- Ele é fraco por isso vou vencer!
No dia seguinte às 18h00, como combinado, lá se encontraram
- Olá preparaste-te? – perguntou o Martelo.
- Sim – disse o Branco.
- Pois eu não, vamos começar a lutar? – questionou o Martelo, com um ar confiante.
- Sim está bem – concordou o Branco.
Era murros para um lado, murros para outro, dentadas para cima, dentadas para baixo.
Até que o tubarão Branco deu um grande mortal apanhando o Martelo desprevenido, vencendo assim o domínio dos mares.
Costa, Maria, 6ºG, Outubro 2012





A folha arrastada pelo vento

Era uma vez uma folhinha que vivia perto da sua família numa árvore muito engraçada, na rua do mirante. Todos os dias falava com os vários membros da sua família:
- Muito bom dia! – cumprimentou a folhinha.
- Está tudo bem consigo? – perguntou outra folhinha.
- Sim, comigo está tudo bem – respondeu a nossa folhinha.
- Isso é que é preciso! Então até a próxima – disse outra folha.
Num dia de inverno, com muito frio e com muito vento, a folhinha foi arrastada por uma ventania. Voou, voou quilómetros e quilómetros até que no ar começou a dizer ao mesmo tempo que chorava:
- Eu quero a minha família de volta. Vivia tão bem naquela árvore! Não sei o que fazer, não sei onde vou parar?
Passadas algumas horas de viagem, a folhinha chegou a um lugar espetacular, cheio de flores amarelas, vermelhas, roxas etc…Mas a coisa que mais espanto provocou à folhinha foi uma velha árvore, que tinha exatamente as folhas iguais à sua antiga casa “a sua árvore”, mas a folhinha começou a olhar, atentamente para os ramos da árvore e viu que não eram iguais, nem parecidos quanto mais! No entanto, quando as outras folhinhas a viram foram ter com ela e disseram:
- Queres ser nossa amiga?
- A folhinha aceitou. A partir desse dia a folhinha começou a sentir-se melhor porque aquelas novas amigas faziam-lhe lembrar a sua antiga família.
Ramos, Tomás, 6ºG, Outubro 2012





A vida espetacular do leão Jonas

Na imponente savana africana, Elsa, a leoa, teve uma ninhada de crias. Dos oito irmãos e irmãs, Jonas era o mais pequeno.
Nas brincadeiras que tinha de correr pela savana, Jonas era sempre o último e ficava triste.
O seu pai, o Grande Rei, olhava-o como o mais fraco e parecia gostar muito mais dos seus outros filhos, principalmente de Bernas que começava já a fingir que caçava para impressionar os pais.
O tempo foi passando e a ninhada de pequenos leões e leoas tinha crescido. Os machos, com grandes jubas e musculatura impressionante, e as fêmeas aprendiam já a caçar com Elsa, a Mãe.
Já Jonas cresceu pouco, era muito magro e a sua juba não passava de um monte de pelos. Era gozado pelo resto dos seus irmãos e raramente o deixavam participar nas suas brincadeiras ou caçadas.
Um dia, quando Jonas passeava pela savana ouviu um rugido de agonia e seguiu o som, deparando-se com o seu irmão Bernas que tinha caído num buraco, uma armadilha feita por caçadores furtivos. Conseguiu arranjar umas lianas e atirá-las para dentro do buraco. O seu irmão, apesar de ferido, conseguiu escapar da armadilha. Retornaram para junto da família, onde o Grande Rei e Elsa choravam já a morte dele, pois os seus irmãos tinham assistido à captura e fugido.
O Grande Rei ficou impressionado com a coragem de Jonas e triste com a cobardia dos restantes irmãos que tinham abandonado Bernas à sua sorte. O Grande Rei dedicou-se de corpo e alma a treinar Jonas que se tornou no maior de todos os irmãos.
Desde aquele dia e daquele grande ato de coragem, Jonas passou a ser o mais respeitado leão de toda a Savana.
Domingues, Tomás, 6ºG, Outubro 2012
 
 
 

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